quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Na reabertura do Palácio Iguaçu, Richa nomeia 9.516 professores


O governador Beto Richa retomou nesta quarta-feira (25), em Curitiba, as atividades administrativas do Estado no Palácio Iguaçu, sede do Governo do Paraná desde 1954. Na reabertura do prédio, que ficou cinco anos fechado para reformas, Richa assinou a nomeação de 9.516 professores aprovados em concurso público para a rede estadual de ensino.

“Este é um ato que simboliza a prioridade absoluta deste governo, que é a busca permanente por um ensino público de excelência”, disse o governador, completando que estava “reabrindo as portas do Palácio Iguaçu para todos os paranaenses”. “O Palácio é símbolo maior da organização política e social do Estado do Paraná”, afirmou.

A reabertura ocorreu de forma simples, com a abertura de uma exposição de peças históricas. Estiveram presentes o ex-ministro Ivo Arzua, engenheiro responsável pelas obras do Centro Cívico, Caetano Munhoz da Rocha Neto e Suzana Munhoz da Rocha Guimarães, filhos do ex-governador Bento Munhoz da Rocha Neto, que construiu o edifício na década de 1950. Cerca de 200 pessoas acompanharam a reinstalação do governo no prédio.

PROFESSORES – Segundo o governador Beto Richa, com a nomeação dos novos professores para o quadro próprio do magistério e a antecipação da distribuição de aulas, que ocorreu em dezembro passado, o início do ano letivo ocorrerá de forma tranqüila para os 1,3 milhão de estudantes matriculados na rede estadual de ensino.

O vice-governador e secretário de Educação, Flávio Arns, ressalta que o compromisso da atual gestão é de tornar o quadro do magistério mais estável. Para 2012 está previsto um novo concurso público para professores. A intenção é que os contratos por meio do Processo Seletivo Simplificado (PSS) sejam feitos apenas para situações temporárias. “Sempre iremos necessitar dos professores vindos do PSS para substituírem os que saem de licença saúde, maternidade e outros tipos de situações”, ressaltou Arns.

Segundo o secretário, ao longo dos últimos anos os contratos feitos pelo Processo de Seleção Simplificado passaram a ser utilizados para suprir a defasagem do quadro efetivo do Estado. “Estamos recompondo o quadro do magistério e fortalecendo o ensino público estadual em várias frentes, entre elas as reformas e ampliações de escolas”, afirmou Flávio Arns.

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