segunda-feira, 6 de junho de 2011

Paranaguá torna-se pioneira no aproveitamento do óleo de cozinha usado





O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), Rodrigo Rocha Loures, disse que Paranaguá é um exemplo para todo o Estado com a usina de biocombustível que foi inaugurada no final de semana.
A usina de biocombustível é uma iniciativa pioneira no Paraná. Em Paranaguá, o óleo de cozinha usado será transformado em óleo diesel para a frota da prefeitura e numa pasta que será doada para entidades assistenciais para transformar em sabão, o que gerará renda pra as próprias entidades.

As escolas municipais são os primeiros pontos de coleta do óleo de cozinha, além da coleta que será feita pela CAB Águas de Paranaguá nos grandes geradores de óleo de cozinha usado como lanchonetes e restaurantes.

O biocombustível é um combustível renovável e biodegradável, obtido a partir da reação química de óleos ou gorduras, de origem animal ou vegetal, com um álcool na presença de um catalisador. Substitui total ou parcialmente o óleo diesel de petróleo em motores ciclo diesel automotivos (de caminhões, tratores, camionetas, automóveis, etc). E iniciativas como essa deverão ser seguidas por outras. O representante do governador Beto Richa, o coordenador do Litoral, Francisco Carlim dos Santos, mais conhecido como Xiquinho, esteve presente ao evento de inauguração da usina, parabenizando as autoridades pela ação.

A usina instalada em Paranaguá terá capacidade de produção para 500 litros de biocombustível, expansiva para até 1 mil litros, por dia. A expectativa é de recolher cinco mil litros de óleo por semana e abastecer 20 caminhões da frota da prefeitura.

“Esse exemplo aqui, de Paranaguá é da maior relevância porque eu acredito que isso vai se reproduzir nas outras cidades paranaenses e brasileiras e é um exemplo de parceria público-privada”, destacou o presidente da Fiep, Rodrigo Rocha Loures, referindo-se ao fato da usina ser o resultado de uma parceria entre a Prefeitura de Paranaguá, a Federação das Indústrias do Paraná e o Senai num investimento de R$ 200 mil.

(Texto de Luciane Chiarelli)

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