quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Secretário vai a Brasília tratar da licença para dragagem no Porto de Paranaguá


O secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, vai a Brasília na próxima semana para tratar da licença ambiental para dragagem do canal de acesso e da bacia de evolução do Porto de Paranaguá. “A dragagem dos berços de atracação do Porto de Paranaguá, no início do governo, foi a primeira grande intervenção no sistema paranaense multimodal de transporte. Agora vamos das um passo adiante”, afirmou o secretário, que em Brasília terá reuniões no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), responsável pela emissão da licença.

Manter o modal marítimo totalmente operacional - lembrou o secretário - é fundamental para a economia e cabe ao Estado ficar atento às necessidades do mercado e buscar as melhores soluções ambientais e técnicas para atender as classes produtoras. Outro assunto a ser tratado com o Ibama é o aprofundamento das cortinas de contenção do cais, o que possibilitará aumentar o calado dos berços, permitindo a chegada de navios de grande porte.

ATUAÇÃO SISTÊMICA – José Richa Filho destaca que o Paraná possui um importante complexo portuário, formado por Paranaguá e Antonina, além da possibilidade de ter o porto de Pontal do Paraná. “No futuro, certamente teremos terminais diferenciados para diversos produtos e o litoral do Paraná ganhará maior importância estratégica no âmbito do Mercosul com portos multipropósitos”, afirma.

Com relação à construção do novo porto de Pontal, na entrada da baía de Paranaguá, ele defende a participação da iniciativa privada em parceria com o governo, em uma “aposta no futuro.”

O secretário da Infraestrutura e Logística disse que não adianta resolver apenas os problemas de Paranaguá sem atender as demais vias (rodovia, alcooduto, hidrovia e ferrovia) que atendem o escoamento, e vice e versa. “O Estado precisa atuar de forma sistêmica investindo em todos os modais. O sistema hidroviário, especialmente do noroeste paranaense, não pode ser apenas um apêndice da hidrovia Paraná-Tietê, que atende a economia paulista e rios como o Ivaí. Precisamos de novas avaliações para sabermos da viabilidade econômica para a implantação de um novo modal de transportes dentro do Estado”, salientou José Richa Filho.

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